sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Minha irmã india

Maria J Fortuna

Minha família sonhava ver brotar-lhe no seio crianças loiras de olhos azuis. Mas éramos todos claros, de olhos e cabelos castanhos. Quando completei quatro anos de vida, uma de minhas tias começou a tingir meus cachos castanhos de loiro. Passava um chá de marcela, preparado que ía clareando os cabelos, aos poucos. E, como na infância, era fã de Shirley Temple, encomendou com um marceneiro, um pauzinho polido para enrolar meus cachos tal e qual os da menina americana. Eu era sua boneca, que cantava e recitava para as visitas feito criança prodígio. Como professora do Jardim de Infância, não me deixava brincar com meninos, que eram considerados brutos por ela, e vigiava minhas amizades. Teria que “andar com menina de primeira”, no seu linguajar. Coisa a que nunca obedeci. As meninas de primeira eram aquelas de família que tinha tradição. E, para completar o rosário absurdamente discriminatório, teriam que ser brancas. Enfim, minhas tias só faltavam colocar-me numa campânula de vidro para me isolar do mundo.
Eu era uma criança franzina e tímida, mas travessa por baixo dos panos, ou seja, eu era o que chamam de “sonsa”. Mas minha irmã era o oposto. Três anos mais velha que eu, puxou a família cearense do meu pai, de quem herdou o gênio rebelde. Nunca se conformou com o paparicar das tias em torno da minha figurinha aparentemente frágil. Morena clara, com cabelos bem lisos e negros como as asas da gruaúna, como dizia meu pai, franginha e olhos inteligentes, era o terror das professoras por causa do seu comportamento inquiridor e indisciplinado. Costumava ser convocada para tomar conta de mim na Missa dos domingos, porque eu morria de medo de padre na primeira infância. E influenciava minha cabecinha pseudo loira com suas aventuras e descobertas precoces. Mas o que mais me dava alento era quando dizia: - Se alguma menina quiser te bater tu dizes que tua irmã é índia! Medrosa como eu era, aquilo foi um ganho e tanto! Levei ao pé da letra: ninguém podia mexer comigo porque minha irmã podia avançar com arco e flecha. E as coleguinhas me tinham o maior “respeito”. Passavam a mensagem de uma para outra: – Cuidado, a irmã dela é índia!
Um belo dia de aula, na hora do recreio, uma menina que tinha o mesmo nome que eu, veio me beliscar. Por sinal, a garota também usava cachos nos cabelos negros. Tínhamos sete anos de idade. Olhei em volta para ver se minha irmã estava por ali. Nada. Ameacei: - Vou chamar minha irmã que é índia. Nada. Comecei a ficar aflita e recebi outro beliscão. De repente um fogo tomou conta de mim e eu crispei as mãos. Um suor brotou na testa, pelo excesso de calor, e comecei a tremer de tanta tensão. Quando a menina arriscou o terceiro beliscão, parti pra cima dela! Agarrei seus cachos e sacudi -lhe a cabeça. A revolta era tão grande que eu não conseguia soltar os cabelos da menina. A professora apareceu por trás do grupo de crianças que gritava: - Pega! Pega! E eu não soltava os cachos da coleguinha. Por fim vi, meio de relance, minha irmã torcendo: - Bate! Bate mesmo!
Não sei até hoje o que disse a professora para que eu soltasse a guria, mas foi a glória! O sentimento de orgulho de mim mesma! Pela primeira vez, não tive que apelar por proteção da minha irmã índia!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Filme recomendado.

Grande filme! Mostra os subterrâneos da alma quando o passado deixa marcas profundas e suas consequências na rotina dos nossos dias. Uma interpretação maravilhosa deste grande ator Walt Kowalski!
Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Canção Original ("Gran Torino"). Muito linda!
Os atores hmong foram selecionados em comunidades de Detroit, no Michigan; Saint Paul, em Minnesota; e Fresno, na Califórnia. Nenhum deles, com exceção de Doua Moua, já havia atuado em um filme. Não percam!

Frase da semana

"Eu não tenho tempo algum porque ser feliz me consome"

Adélia Prado

Mulher de 50 ou mais... Pode acontecer depois da aposentadoria...


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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Amor silencioso...




Maria J Fortuna

Chegou para justificar minha existência, mas não se deixava ouvir. Na verdade sempre pareceu que nunca deixara de viver dentro de mim. Como o tempo... Seus passos silenciosos visitavam-me no berço quando eu era ainda um bebe recém-nascido. Mas sua presença estava na minha respiração, nas batidas do coração... Éramos um, portanto...Sem dúvida havia planejado, minuciosamente, a manifestação do meu ser no seu ser. De como eu havia de me expressar diante do mundo. De que cor usaria para compor a grande tela da humanidade. De que som seria minha voz na grande orquestra do mundo e como soariam meus passos pelo caminho das estações. Sabia das minhas interrogações e dúvidas, que viriam.Como todos na Terra, vim do seu ventre. Sondou as marcas dos antepassados em cada célula do meu corpo e nada pode fazer para limpar a ilusão original que me veio através do sangue, por ascendência. Herdaria, por isto, uma máquina humana mais frágil. Porém forjou meu coração para se abrir às alegrias e o fortaleceu para agüentar as dores e todas as emoções e sentimentos possíveis. Não sem antes confirmar sua presença e a promessa de ser refrigério para minha alma.Confiava em que eu reconheceria seu filho, que nasceu, cresceu e morreu antes que eu brotasse por aqui, porém é a maior manifestação do seu Amor, de sua presença, entre os homens. Pois o verbo se fez carne e habitou entre nós, e caminha de mãos dadas, no Amor, com aqueles que o reconhecem.Com isto mostrou a face da transcedência, maior do que qualquer outra, porque não se acaba nunca! Sendo inteiramente incondicional deixa-me livre para seguir por ai, neste planeta azul assoviando com as mãos nos bolsos do avental. Revelou que sou fruto de um transbordamento seu, como todos que habitam a Terra. Deu-me consciência para que distinguisse o joio do trigo. E grandes presentes como cachoeiras, flores e frutos, o encanto da lua e o brilho das estrelas e órgãos do sentido para, em êxtase, sorver toda beleza de sua criação. E que tudo ficasse ai, mesmo que, em dias nebulosos, eu não enxergasse tamanha beleza. E me fez reconhecer na criatura mais carente de recursos físicos e intelectuais, em pobreza extrema, um irmão.Mostrou que até o escorpião pode ser transformado em remédio. E que as chagas abrem e fecham no corpo e na alma não interessando, para ele, as cicatrizes. Estas seriam mais um sinal do poder restaurador de sua paterno-maternidade. E que mesmo num abismo profundo, na depressão, na perda da fé, na sua aparente ausência, ele estaria ali, soprando minhas feridas como fazem as mães terrenas. Perdoando as traições e sabotagens que eu faria comigo mesma. Segurando-me a mão para que me reerga no perdão de mim mesma.E que o tempo é nosso aliado para que eu retorne a Ele, para seu amor silencioso...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Mulher de 50 ou mais... Que pouca vergonha!


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Maria J Fortuna

Puxa, como necessitamos de um espaço só nosso, onde nos sintamos profundamente identificados com cada objeto ali posto que, por sua vez, tenha um significado especial para que possamos descansar quando corpo e mente suplicam. Principalmente depois dos noticiários da TV ou do estresse do trânsito ou coisa parecida. Tudo que queremos é fechar a porta do quarto, respirar fundo e tomar um bom banho. Depois é só desfrutar do sos - sego, quietude, paz, que um espaço bem arrumado nos traz... Uffa!
Aqui estão algumas dicas, que criei para mim mesma e que podem ajudar na aninha-ação do seu quarto.
Começando por uma cama bem fofinha, com cobertas de cores claras, entre paredes pintadas na cor predileta. Aquela que acalma, relaxa, deixa escapar serenidade e permite um sono tranquilo. Em casa de produtos naturais a gente pode adquirir aqueles travesseiros recheirado de ervas discretamente perfumadas. Comprei uma manta azul claro para me cobrir nas noites mais frias. Que maravilha! Como ficou mais fácil o aconchego para o sono! Ainda mais quando olorisa com aquele perfume suave da sua flor predileta. No meu caso, alfazema, lavanda ou angélica.
Escrevo sobre o quarto porque, de repente, a casa pode não ser sua, mas o quarto deve ser inteiramente seu. Porque é o lugar onde você se encontra com sua alma, reconhece seus medos, afugenta fantasmas e vagueia por lembranças...
A boa iluminação é importante! A luz aconchegante que propicia a meditação, oração ou simples reflexão, descansa os olhos e permite o saborear de uma boa leitura, sem agredir a vista. Favorece se a gente instala aquele sistema que permite aumentar e diminuir a luz ao toque de um simples botão na parede. Daí penumbra ou claridade, no exercício do claro-escuro, harmoniza as teclas da alma e dá aquela sensação gostosa de que eu posso graduar a luz de que preciso.
Almofadas são indispensáveis, jogadas num chão carpetado ou em cima da cama, para que amparem o corpo nos momentos de curtição ou de aborrecimento. Bom ter almofadões e almofadinhas, que são sempre alegres, principalmente as indianas.
Outra coisa boa são vasinhos para receber flores naturais que não tragam cheio forte. Dizem que os espíritos que habitam nosso espaço , adoram esta presença, vinda da Mãe Natureza repletos de cores que, por mais que a gente queira, não tem como reproduzir.
Acompanhar o crescimento de uma planta também é muito agradável. Melhor ainda se ela estiver em nossa janela para nos dar bom dia.
Pequenas estatuetas alegres, também nos passam sensação de coisas positivas. Eu tenho uma dezena de anjinhos simpáticos, brincalhões, com jeito de criança.
Um pequeno tapete para receber os pés pela manhã, e uma indispensável poltroninha para ler, bordar, fazer tricô ou crochê, um trabalho manual que você aprecie. Não podemos nos esquecer da mesinha de cabeceira prática e faceira, onde um copo de água fresca esteja, ali em cima, todas as manhãs, e onde possa colocar alguma outra coisa de real necessidade. Tipo um bloquinho de anotações para escrever seus sonhos ou um endereço ou recado de emergência.
Um quadro de recados na parede, onde você pode colar retrato de pessoas queridas ou viagens que você fez ao longo de sua vida e quer relembrar com prazer. E algum outro que traga sempre alegria, é muito positivo também. Nada de pinturas dramáticas nas paredes!
A escrivaninha é importantíssima! Ali você estuda, escreve, faz anotações importantes e guarda nas gavetas coisas pessoais. Próximo a ela, uma fontezinha, dessas que a gente sempre vê no mercado de produtos naturais. O barulho da água acalma e refresca, ainda mais nos meses em que a umidade do ar está baixa.
Nada de televisão, computador, celular, no quarto de dormir. Estes artefatos emanam irradiação mesmo desligados e podem prejudicar o repouso e a boa qualidade de sono,
Para os românticos, cortinas esvoaçantes, que podem ser da cor que combine com o ambiente, para trazer mais harmonia para dentro, ou branquinhas, de renda, para receber o vento com seu sopro insubstituível! Já viram como é bonita a sombra de uma cortina rendada na parede?
A presença do som é tão importante quanto a do silêncio. Ouvir música gostosa, conforme o horário é tudo de bom.
Pois é está aí, pronto, nosso ninho, que pode ser compartilhado se o outro se sentir tão bem quanto você, é claro. Bom descanso!

domingo, 9 de agosto de 2009

É sempre bom lembrar!

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Momento poético

Incompletude

Maria J Fortuna


Partejo a palavra
Que se faz sopro
Sussurro aos pés do Criador
Em linhas escorregadias
Me embaraço no tear

Virgem Maria
Penélope da Graça
Tenta alinhar a figura
No seio da paciência
Mas serei sempre incompleta

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A fila preferencial






Maria J Fortuna

- Ei senhora, não precisa entrar nesta fila. A outra é preferencial.
Eu ainda não estava preparada para ouvir isto! Foi na rodoviária de Belo Horizonte. Puxa vida, esta moça está me chamando de velha, pensei. Que sensação estranha de absurdo! Será que minha aparência está tão decadente assim? O que tenho estampado no rosto, na postura, no jeito de estar no mundo, que já posso ser reconhecida como idosa pelas pessoas? Idade... A resposta soou dentro de mim. Ora, mas ela não leu minha identidade... Pensei.
Quanta vez esta rodoviária me viu passar... Quanta vez fiz esta ponte Rio/BH? Mais de quarenta anos! A primeira vez foi aos 22 anos, quando fugi de casa. Uma fila costuma ser cansativa... Por que rejeitar, agora, a fila de idosos?
Sei que tenho um complexo de pequenas rugas abençoando-me o rosto. Fruto, não só do tempo, mas de uma vida de luta e trabalho. Mas ainda não posso achar que é velhice. Há tantas experiências guardadas na memória e no coração... Mas estas prenunciam a existência de honrosa bagagem de conhecimento que busca mais e mais respostas para um número insondável de perguntas. Uma vontade enorme de conhecer os recantos mais distantes, conviver com pessoas que somente somam. Não só idosos, mas todos aqueles que tem o mesmo objetivo de crescer. E sonhar e sonhar...
Lembrei-me de alguns sinais, no meu corpo, aos quais dei pouca importância: dores frequentes nos joelhos, visitas noturnas ao banheiro, e alguns achaques que não me eram comuns. Fora pequenos lapsos de memória. Um troca-troca de nomes até conseguir recordar como se chama aquela pessoa com quem quero falar ou estou falando.
Tudo isto eu não imaginava nunca que iria acontecer comigo - o florescer de um novo tempo! Infelizmente para algo tão simples, tão óbvio, não fomos preparados receber. E agora, José?... Como indaga Drummond.

E fiquei pensando... Que idade tinha Ir. Dorothy Stang quando lutava na Comissão Pastoral da Terra? Setenta e dois anos quando foi assassinada. E Zilda Arns, indicada para prêmio Nobel? Por um acaso tinham elas tempo para pensar que estavam envelhecendo? Eu ficaria aqui muito tempo escrevendo sobre escritoras, poetas, artistas plásticas, atrizes, ex-bailarinas, religiosas, médicas, donas de casa que somam. E como... Porque na verdade elas existiram e existem. E despertam qualquer coração cansado com seus exemplos. Não precisam dizer que estão na “melhor idade”! Em todas as idades a realização dos seus ideais as deixavam repletas de energia!
Melhor ser aliado deste sempre vitorioso sujeito que se abstrai e é completamente indecifrável – o tempo. Melhor não ser nunca inimigo de tão inexorável presença, que trabalha em surdina, modificando-nos a vida em nossos corpos desde que nascemos. Melhor que seja nosso aliado.
A vida toda é uma preparação contínua para uma nova fase. E existe melhor forma de deixar-se envolver por ela do que apaixonar-se? A paixão pelo que estamos fazendo, pela nova idéia que surge e surpreende a nós mesmos, como se de repente a gente achasse pérola dentro de uma ostra. Pelo que a gente continua criando e deixando-se contaminar pelo eco de suas cores na beleza deste repentino.
Interessante... Acho que dentro do buraco onde, como avestruz, às vezes, colocamos as cabeças, tem também uma tela de TV... Não podemos fugir dela... Vemos as rugas de Maria Bethânia, Chico Buarque, Milton Nascimento, Francisco Cuoco, Regina Duarte, e outros que tem o privilégio de nunca parar de trabalhar e que continuam incontestavelmente maravilhosos! Sem contar com os ainda mais idosos como Fernanda Montenegro e outros... Eles nos espelham!
Por outro lado, temos em nosso país, idosos senhores banqueiros, de aparência respeitável, ocupando altos cargos políticos, roubando cinicamente a população, sem ter nem tempo para aproveitar do dinheiro roubado... Estas pessoas inevitavelmente são velhos depressivos.
Há algo dentro de nós que não é afetado pelas coisas deste mundo. Será por um acaso a alma? Tudo que está fora do tempo parece um mistério... Acho que além do corpo desgastado e da mente cansada, algo permanece íntegro e anos luz fora da mediocridade. Algo de que temos nostalgia e que nos faz querer viajar para Pasárgada com Manoel Bandeira. Lá somos amigos do Rei... Sejamos sensuais!
Sobretudo que sejamos sensuais! Neste fogo sagrado está o nascedouro da poesia. Da fertilidade criativa que ilumina o existir.O pacto com a beleza, a luz da caverna que nunca se apaga! É aí que a gente dança, sem ar de cansaço e ama de forma inexplicável e se torna eterno!
Diante daquele toque protetor da mocinha na rodoviária, fui obrigada a reconhecer que realmente havia me tornado alguém que, com certeza, merece fila preferencial.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Clevane lança um livro de poesias eróticas


Erotíssima, será lançada na Bienal do Rio, pela Escritora Clevane Pessoa. ( São Paulo, São Paulo, Brasil-Elizabeth Misciasci) "Erotíssima, é o nome do livro de Poemas, da Jornalista, escritora, psicóloga e poetisa Clevane Pessoa de Araújo Lopes, que será lançado na XIV Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, pela Oficina Editores.Sem gota alguma a instilar apelação, e bem longe da vulgaridade, a Obra Literária, descortina um lado do cenário, deixando à mostra uma insinuante partícula do gênero, onde o sutil toque das palavras, sublimando a arte, se despe e revela os segredos da Poesia e da Poetisa, no Universo erótico feminino. Retratando a inspiração do feminil que se deixa conduzir pelas emoções chegando à arte e as letras, compondo poesias. Embora esteja a muitos anos, defendendo e difundindo, a educação e a cultura, onde exerce importante representatividade, a escritora, afirma que foi necessária coragem e uma extensa jornada laboratorial, para a composição da obra, sempre com observância na nova linguagem erótica poética e suas autoras.Atenta e buscando não ultrapassar o limiar sutil, entre o erotismo e a pornografia, em seu livro, Clevane Pessoa, traduz as experiências pessoais e profissionais da Mulher Poeta, regadas a generosas doses de inspirações.Com o olhar ao redor, para a partir de uma análise detalhada nas necessidades e interesses pessoais de cada autora, que tem envolvimento poético, no território da sedução, a autora não perde o foco e expressa toda a essência amorosa do erotismo. A autora, que já escreveu e publicou varias obras literárias, como o infantil "O Sono das Fadas" e a série de poemas lúdicos temáticos: "Olhares, Teares, Saberes", também marcou presença em muitas antologias e coletâneas, é grande incentivadora da literatura, onde exerce uma importante representatividade na defesa e difusão da ciência, das artes, e das letras.E é com esta determinação, nas ações isoladas e iniciativas conjuntas, também com propósitos voltados à cultura e a educação, que lhe garantiram diversos prêmios Nacionais e Internacionais, agregando assim ao seu currículo, méritos, homenagens e títulos que somados, destacam ainda mais sua rica trajetória no cenário artístico, cultural, e literário, em seus vários seguimentos e desdobramentos. "

Por Elizabeth Misciasci(*)

Clevane lança um livro de poesias eróticas

Conheço a poesia de Clevane. A delicadeza, o jeito faceiro e terno de escrever. Gosto do erotísmo sutil que colore as palavras de discreta sensualidade. Estou feliz com este novo lançamento da autora de tão belos textos!
Entre outros títulos Clevane Pessoa de Araújo Lopes é Embaixadora Universal da Paz no âmbito do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz. - Cercle Universel Des Ambassadeurs De La Paix - Suisse/France.
É um livro que recomendo para as pessoas que não gostam de ler poesias eróticas pela formato agressivo de apelação e vulgaridade que, de um modo geral, as pessoas usam para compô-las. Uma poesia genuinamente feminina. Não percam!

Quem sou eu

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Sou alguem preocupado em crescer.

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